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domingo, 24 de novembro de 2013

Gais Ama Entrevista


O artista Gais Ama vêm colecionando exposições por aqui e no mundo. Suas telas misturam criatividade, audácia e inteligência. Com um mix de colagens e pinturas simples, porém extraordinárias, Gais cresce no Mercado e no gosto dos apreciadores da boa arte.



Gais:

Por que o cod-nome Gais? Qual a origem deste apelido?

Isso é quase uma regra, quem pinta nas ruas tem sempre um apelido, e o ideal é que seja um nome curto, que marque a sua identidade, e que você possa assinar seus desenhos nas ruas. O meu ficou Gais Ama devido ao meu nome ser Douglas. Do “Glas” no final do nome evoluiu para Gais, e o “Ama” eu mesmo acrescentei porque achei interessante. Não sei muito bem como explicar, aconteceu e assim ficou, porque gostei.

Desde quando você percebeu que viveria de arte?

Desde muito novo me pegava desenhando, fazendo recortes, guardando arte, percebendo arte por toda parte e me interessando cada vez mais. Não me lembro de não estar fazendo arte em nenhum ano da minha vida. Ela sempre esteve presente.

O que te serve de fonte de inspiracao?

Procuro escutar muita música. Sou fã da Elis Regina. Quando pinto escuto muita música. Isso me move, me dá vontade de produzir. Quanto a artistas plásticos tem muita gente que me inspira, não caberia a lista aqui, mas cito os principais: Ligia Papi, Kandinsky.

O que você acha dessa transição das ruas para as galerias?

Acho sensacional. A possibilidade de um artista de rua expor é maravilhoso. Poder enquadrar um pouco do que está nas ruas, dado gratuitamente para o público é demais. Comercializar essa arte é o que nos sustenta. Na rua investimos para termos algum reconhecimento, além é claro do prazer que nos dá.


Conta pra gente sobre sua exposição na Galeria Huma Projects.

Essa última exposição foi bem diferente das outras. Me sinto evoluindo, chegando sempre a algum novo estágio. Dessa vez mudei radicalmente e segui a linguagem das colagens. Há anos venho colecionando imagens retrôs que encontro em revistas muito antigas. Fiz umas colagens com essas imagens antigas que conversam diretamente com meu trabalho. Não segui nenhuma regra, as vezes a colagem me levava a algum resultado e as vezes meu desenho pedia alguma colagem.

Como é feito uma exposição, como acontecesse esse processo?

O espaço ideal conversa com a arte. No caso da Galeria Huma, onde fiz essa última exposição, percebi como ambos interagiam já que meu trabalho tem ligação direta com linhas retas, gráficas, que remetem a quinas, cantos. Havia quinas e cantos em toda a parte, e inclusive pedi para fazer uma intervenção numa quina que me chamou muita atenção. Ficou lindo ! Pra mim esse é o tipo de espaço perfeito para expor.

Sua arte tem um traço bem solto, livre….o que te inspira? Tem algum artista que te sirva de fonte de inspiracao?

Procuro escutar muita música. Sou fã da Elis Regina. Quando pinto escuto muita música. Isso me move, me dá vontade de produzir. Quanto a artistas plásticos tem muita gente que me inspira, não caberia a lista aqui, mas cito os principais: Ligia Papi, Kandinsky.

Eu sempre notei que as cores vermelho, preto e branco estão sempre presente nas suas telas e grafites, tem alguma explicação pra isso?

São cores presentes na vida de todo mundo. O preto e branco porque são a base de tudo, a cor e a não cor. E o vermelho sempre me convenceu, sempre me chamou atenção.

O que você acha dessa transição das ruas para as galerias?

Acho sensacional. A possibilidade de um artista de rua expor é maravilhoso. Poder enquadrar um pouco do que está nas ruas, dado gratuitamente para o público é demais. Comercializar essa arte é o que nos sustenta. Na rua investimos para termos algum reconhecimento, além é claro do prazer que nos dá.

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